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Laboratório
Apsen
Apresentação de Inibina
compr. de 10 mg - Caixas com 20 e 30 comprimidos. sol. inj. - cx. c/ 5 e c/ 25 amp. de 10 mg/2 ml.
Inibina - Indicações
Como relaxante uterino: ameaça de aborto e ameaça de parto prematuro. Como vasodilatador periférico: arteriosclerose obliterante, tromboangite obliterante (doença de Burger), Doença de Raynaud, distúrbios vasculares periféricos oriundos de varizes, acrocianose, espasmos vasculares e sintomas associados à insuficiência cerebrovascular.
Contra-indicações de Inibina
Em presença de hemorragia arterial recente, angina de peito severa, insuficiência cardíaca congestiva, tireotoxicose, anemia severa, descolamento prematuro da placenta, ou imediatamente após o parto. A administração parenteral, deve ser evitada em pacientes portadores de hipotensão ou taquicardia. Não deve ser utilizado na manutenção de parto prematuro quando houver problemas cardíacos (associados a arritmias), hipertireoidismo, corioamnionites (devido infecção uterina), hemorragia, morte fetal intrauterina, eclâmpsia, hipertensão pulmonar, Diabetes mellitus e hipertensão. Para pacientes em geral, não deve ser indicado nos seguintes casos: desordens sangüíneas, doença cerebrovascular severa, infarto de miocárdio recente, doença artério-coronária obliterativa severa e glaucoma.
Advertências
Em caso de aparecimento de exantemas graves durante terapia com
Inibina, o seu uso deve ser descontinuado. Na ameaça de parto prematuro, a paciente deve ser mantida em posição lateral durante a administração do produto por infusão, sendo que não são obtidos resultados significativos em casos com membranas rotas e dilatação do colo excedendo 4 cm. A administração endovenosa de
Inibina deve ser feita somente sob forma diluída (infusão), a fim de se prevenir possível queda de pressão arterial; caso ocorra hipotensão excessiva, deve-se diminuir a velocidade da infusão. Uma eventual hipotensão brusca pode ser contrabalanceada por 5 U. de oxitocina gota-a-gota. A Isoxsuprina atravessa a barreira placentária e pode causar taquicardia no neonato. O uso intravenoso para prevenção de parto prematuro pode aumentar a incidência de hipoglicemia, hipocalcemia e hipotensão no neonato. A incidência de toxicidade está relacionada diretamente com as concentrações sanguíneas de Isoxsuprina no neonato, que são afetadas pelo tempo de gestação e pelo intervalo entre a administração e o parto (com consideração à velocidade de eliminação da droga).
Uso na gravidez de Inibina
Informar ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento. Informar ao médico se está amamentando.
Interações medicamentosas de Inibina
Recomenda-se aos pacientes não fumar, pois a nicotina provoca constrição nos vasos sanguíneos. Não foram relatadas interações com outras drogas.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Inibina
Foram relatados mais freqüentemente com uso parenteral, tontura, fraqueza, taquicardia, hipotensão, náuseas e vômitos. Muito raramente podem ocorrer dores torácicas, diminuição da respiração, eritemas, exantemas graves e dores abdominais.
Inibina - Posologia
COMO RELAXANTE UTERINO Ameaça de aborto e parto prematuro -Tratamento inicial: Infusão endovenosa com 10 ampolas de
Inibina diluídas em 500 ml de soro glicosado a 5%, iniciando com 20 a 30 gotas por minuto; aumentar gradativamente até 50 gotas/min, até cessarem as contrações uterinas. Quando a via endovenosa não for recomendada, iniciar com 1 a 2 ampolas intramuscular, prosseguindo com 1 ampola a cada meia hora. -Tratamento de manutenção: Injetável: cessadas as contrações uterinas, aplicar inicialmente 1 ampola de
Inibina a cada 4 horas e posteriormente a cada 6 horas, durante 4 a 8 dias ou se necessário por 6 semanas. Comprimidos: após 48 horas do término das contrações uterinas, administrar 1 comprimido de
Inibina, 4 vezes ao dia durante 2 semanas. Contrações uterinas tetânicas -Tratamento inicial: Infusão endovenosa com 10 ampolas de
Inibina diluídas em 500 ml de soro glicosado a 5%, infundindo de 10 a 40 gotas/min. -Tratamento de manutenção: Cessadas as contrações tetânicas, administrar 1 ampola de
Inibina por via intramuscular, repetindo a aplicação a cada meia hora, se necessário. COMO VASODILATADOR PERIFÉRICO Via parenteral: 1 ampola intramuscularmente 3 a 4 vezes ao dia. Via oral: 2 comprimidos de
Inibina 3 a 4 vezes ao dia, após as refeições. Recomenda-se usar o produto ininterruptamente por períodos prolongados, pois a melhora pode, em alguns casos, aparecer depois de 6 a 10 semanas de tratamento; somente após se verificar melhora significativa, será conveniente diminuir a dosagem gradativamente até uma dose de manutenção.
Superdosagem
Os fenômenos observados em caso de superdosagem com Isoxsuprina são: vasodilatação generalizada com taquicardia, hipotensão, suores e tremores. Pode ocorrer colapso. A conduta principal é manter assistida a pressão arterial.
Inibina - Informações
A
Inibina contém Isoxsuprina, que produz vasodilatação periférica por efeito direto na musculatura vascular lisa, primariamente dentro do músculo esquelético com pouco efeito sobre o fluxo sanguíneo cutâneo. Pensou-se que seu efeito fosse devido a estimulação de receptores beta-adrenérgicos, porém este não é revertido por agentes bloqueadores beta-adrenérgicos. A
Inibina produz estimulação cardíaca e relaxamento uterino, queda na resistência vascular periférica e aumento no ritmo e rendimento cardíaco. A Isoxsuprina é bem absorvida no trato gastrointestinal e é parcialmente conjugada no sangue. Sua meia-vida é aproximadamente de 1,25 horas em adultos; de 1,5 a 3 horas em recém-nascidos (neonatos) e de 6 a 8 horas (demais bebês). O início de ação dá-se em 1 hora após a administração oral, ou 10 minutos após a injeção intravenosa. A eliminação é primariamente pela urina, sendo insignificante a excreção fecal.
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